por Gustavo Gollo
Consideremos os seguintes pressupostos:
1. Estamos sob um governo ilegítimo que chegou ao poder através de um golpe, fomos ludibriados.
2. Os velhacos que articularam a trapaça estão mancomunados com o judiciário do país.
3. Os meios de comunicação dominantes também são cúmplices da falcatrua.
Nesses tempos estranhos em que vivemos, devemos considerar a possibilidade de que a derrubada do usurpador induza a tomada do poder à força por facções ainda mais tenebrosas, apoiadas pelos meios de comunicação.
Mesmo a vitória do movimento, com a subsequente convocação de novas eleições, viria envolta em enormes desconfianças.
Ora, terá ficado muito claro para os golpistas que seria muito menos desgastante fraudar as eleições que tornar a executar novo golpe, de modo que, mancomunados com judiciário e meios de comunicação, terão muito menos pudores em fraudar a eleição do que tiveram ao protagonizar publicamente, às vistas do mundo inteiro, a farsa do golpe; difícil imaginar que não o fizessem. Como garantir eleições limpas no atual contexto?
Assim, só seria possível impedir a fraude se tais eleições fossem vencidas por uma margem tão ampla que impossibilitasse os meios de “comunicação” de ocultar tal fato. Penso que tal possibilidade existe; apostaria que Lula receberia uma enxurrada inegável de votos, impossível de ser camuflada. A esperança, no entanto, é vã, dado que a conivência do judiciário com os farsantes resultaria, sem nenhum pudor, como já vimos, na cassação de Lula, ou de qualquer outro candidato que se destacasse o suficiente para receber quantidade de votos tão tamanha que não pudesse ser ocultada pela TV.
Desse modo, temo que o controle das eleições pelos farsantes seja de tal monta que impeça outro resultado que não a consagração espúria de seu candidato, legalizando uma situação ilícita. O mundo conhece a farsa. O mundo sabe que o governo do Brasil foi assaltado por golpistas, que está sob o poder de usurpadores ilegítimos cujas ações são contestáveis. Devemos deixar claro que suas privatizações serão responsabilidade exclusiva dos golpistas, não reconhecidas pelo povo brasileiro, e que os partícipes serão seus cúmplices.
Restaria, assim, apenas esperar, atitude deprimente, especialmente em vista do desgoverno que presenciaremos, em tal caso. Tenho a forte impressão de que o usurpador está completamente despreparado para o governo, sendo guiado apenas pela rapina voraz e pela compulsão de desfazer todas as conquistas sociais conseguidas nos últimos governos. Suspeito que, tendo feito o serviço sujo, – entregado as companhias estatais, esfrangalhado as conquistas sociais, e deixado o país em profundo caos econômico –, o usurpador será detonado pelos meios de comunicação, com o intuito de ser substituído, temo, por um ditador clássico, algum herdeiro dos militares, pior ainda que estes. Tenho fortes temores. Receio que a substituição do golpista acabe por resultar em algo ainda pior.
Deixando-o terminar o governo, o caos resultante da política econômica implementada pelo usurpador terá demonstrado sua inépcia das diretrizes impostas, fora de qualquer dúvida.
Os empresários brasileiro têm sido sistematicamente enganados, e levados a defender propostas contrárias a seus interesses. Tem sido divulgado reiteradamente pelos “meios de comunicação”, esses mecanismos mentirosos e vendidos, a conveniência para os empresários em apoiar medidas econômicas que abolem conquistas sociais prévias, como salários mais dignos. Vende-se a ideia de que a redução de salários, e outras medidas com preocupações sociais, seja boa para os empresários, uma enganação que deve, nos próximos anos, ficar bastante clara, caso as medidas econômicas já impostas pelo usurpador continuem a ser implementadas.
Recordemos certos fatos: no início do governo Lula, a alta estrondosa do dólar forçou o aumento do salário mínimo, elevado, então, muito além dos 70 dólares mantidos pelos governos precedentes. A queda subsequente do dólar, após uns meses, e a impossibilidade de redução de salários, resultou em um aumento real do salário dos brasileiros. Acresceu a isso a implementação de abonos sociais, como o bolsa família, com resultados similares. Em consequência, uma enorme parcela da população historicamente excluída da economia foi incorporada a ela. O aumento da população econômica efetiva propiciou o crescimento econômico pujante durante todo o governo Lula, apesar da fortíssima crise internacional, cujos efeitos sentimos até hoje. Ou seja, foi a incorporação econômica de um grande contingente populacional historicamente excluído que garantiu o significativo crescimento econômico brasileiro no período.
O usurpador tem mostrado desde o início de seu governo uma espécie de compulsão para desfazer todas essas medidas. O resultado dessa diretriz será o retorno do país à condição prévia, decorrente da redução da população economicamente efetiva. Em consequência haverá forte queda no PIB do país, reduções em todos os índices econômicos e queda nos lucros.
Assim, o ganho imediato auferido pelos empresários, decorrente da redução de sua folha de pagamentos, será contrabalançado pelas perdas consequentes da depressão econômica. Retrocederemos aos níveis da virada do milênio, quando as mesmas diretrizes econômicas eram impostas.
Também existe a chance de que nada disso ocorra, e que as diretrizes ditadas pelo FMI, Banco Mundial e outros porta-vozes dos rapinantes internacionais, repetidas com insistência pelos meios de comunicação controlados por eles e implementadas pelo usurpador acabem se revelando corretas, promovendo o crescimento econômico do país e permitindo ganhos econômicos para todos; sempre podemos sonhar. Nesse caso, teria sido correto apoiar as medidas resultantes no bem do povo.
A expectativa realista, no entanto, é a bancarrota do país; o caos econômico gerido por um amador tresloucado assessorado por um bando de rapinantes vorazes.
A alternativa a tudo isso, provavelmente a mais sensata, é lutar pela anulação do julgamento do senado e consequente retorno de Dilma, livre, então, de acusações, em decorrência da aceitação das pedaladas já aprovada. Deverá ela, nossa representante eleita, convocar e gerir novas eleições.
Consideremos os seguintes pressupostos:
1. Estamos sob um governo ilegítimo que chegou ao poder através de um golpe, fomos ludibriados.
2. Os velhacos que articularam a trapaça estão mancomunados com o judiciário do país.
3. Os meios de comunicação dominantes também são cúmplices da falcatrua.
Nesses tempos estranhos em que vivemos, devemos considerar a possibilidade de que a derrubada do usurpador induza a tomada do poder à força por facções ainda mais tenebrosas, apoiadas pelos meios de comunicação.
Mesmo a vitória do movimento, com a subsequente convocação de novas eleições, viria envolta em enormes desconfianças.
Ora, terá ficado muito claro para os golpistas que seria muito menos desgastante fraudar as eleições que tornar a executar novo golpe, de modo que, mancomunados com judiciário e meios de comunicação, terão muito menos pudores em fraudar a eleição do que tiveram ao protagonizar publicamente, às vistas do mundo inteiro, a farsa do golpe; difícil imaginar que não o fizessem. Como garantir eleições limpas no atual contexto?
Assim, só seria possível impedir a fraude se tais eleições fossem vencidas por uma margem tão ampla que impossibilitasse os meios de “comunicação” de ocultar tal fato. Penso que tal possibilidade existe; apostaria que Lula receberia uma enxurrada inegável de votos, impossível de ser camuflada. A esperança, no entanto, é vã, dado que a conivência do judiciário com os farsantes resultaria, sem nenhum pudor, como já vimos, na cassação de Lula, ou de qualquer outro candidato que se destacasse o suficiente para receber quantidade de votos tão tamanha que não pudesse ser ocultada pela TV.
Desse modo, temo que o controle das eleições pelos farsantes seja de tal monta que impeça outro resultado que não a consagração espúria de seu candidato, legalizando uma situação ilícita. O mundo conhece a farsa. O mundo sabe que o governo do Brasil foi assaltado por golpistas, que está sob o poder de usurpadores ilegítimos cujas ações são contestáveis. Devemos deixar claro que suas privatizações serão responsabilidade exclusiva dos golpistas, não reconhecidas pelo povo brasileiro, e que os partícipes serão seus cúmplices.
Restaria, assim, apenas esperar, atitude deprimente, especialmente em vista do desgoverno que presenciaremos, em tal caso. Tenho a forte impressão de que o usurpador está completamente despreparado para o governo, sendo guiado apenas pela rapina voraz e pela compulsão de desfazer todas as conquistas sociais conseguidas nos últimos governos. Suspeito que, tendo feito o serviço sujo, – entregado as companhias estatais, esfrangalhado as conquistas sociais, e deixado o país em profundo caos econômico –, o usurpador será detonado pelos meios de comunicação, com o intuito de ser substituído, temo, por um ditador clássico, algum herdeiro dos militares, pior ainda que estes. Tenho fortes temores. Receio que a substituição do golpista acabe por resultar em algo ainda pior.
Deixando-o terminar o governo, o caos resultante da política econômica implementada pelo usurpador terá demonstrado sua inépcia das diretrizes impostas, fora de qualquer dúvida.
Os empresários brasileiro têm sido sistematicamente enganados, e levados a defender propostas contrárias a seus interesses. Tem sido divulgado reiteradamente pelos “meios de comunicação”, esses mecanismos mentirosos e vendidos, a conveniência para os empresários em apoiar medidas econômicas que abolem conquistas sociais prévias, como salários mais dignos. Vende-se a ideia de que a redução de salários, e outras medidas com preocupações sociais, seja boa para os empresários, uma enganação que deve, nos próximos anos, ficar bastante clara, caso as medidas econômicas já impostas pelo usurpador continuem a ser implementadas.
Recordemos certos fatos: no início do governo Lula, a alta estrondosa do dólar forçou o aumento do salário mínimo, elevado, então, muito além dos 70 dólares mantidos pelos governos precedentes. A queda subsequente do dólar, após uns meses, e a impossibilidade de redução de salários, resultou em um aumento real do salário dos brasileiros. Acresceu a isso a implementação de abonos sociais, como o bolsa família, com resultados similares. Em consequência, uma enorme parcela da população historicamente excluída da economia foi incorporada a ela. O aumento da população econômica efetiva propiciou o crescimento econômico pujante durante todo o governo Lula, apesar da fortíssima crise internacional, cujos efeitos sentimos até hoje. Ou seja, foi a incorporação econômica de um grande contingente populacional historicamente excluído que garantiu o significativo crescimento econômico brasileiro no período.
O usurpador tem mostrado desde o início de seu governo uma espécie de compulsão para desfazer todas essas medidas. O resultado dessa diretriz será o retorno do país à condição prévia, decorrente da redução da população economicamente efetiva. Em consequência haverá forte queda no PIB do país, reduções em todos os índices econômicos e queda nos lucros.
Assim, o ganho imediato auferido pelos empresários, decorrente da redução de sua folha de pagamentos, será contrabalançado pelas perdas consequentes da depressão econômica. Retrocederemos aos níveis da virada do milênio, quando as mesmas diretrizes econômicas eram impostas.
Também existe a chance de que nada disso ocorra, e que as diretrizes ditadas pelo FMI, Banco Mundial e outros porta-vozes dos rapinantes internacionais, repetidas com insistência pelos meios de comunicação controlados por eles e implementadas pelo usurpador acabem se revelando corretas, promovendo o crescimento econômico do país e permitindo ganhos econômicos para todos; sempre podemos sonhar. Nesse caso, teria sido correto apoiar as medidas resultantes no bem do povo.
A expectativa realista, no entanto, é a bancarrota do país; o caos econômico gerido por um amador tresloucado assessorado por um bando de rapinantes vorazes.
A alternativa a tudo isso, provavelmente a mais sensata, é lutar pela anulação do julgamento do senado e consequente retorno de Dilma, livre, então, de acusações, em decorrência da aceitação das pedaladas já aprovada. Deverá ela, nossa representante eleita, convocar e gerir novas eleições.
# volta Dilma!
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